sexta-feira, 25 de janeiro de 2019| 3 comment(s)/ + ADD COMMENT
Post de aniversário de 22 anos
Vai fazer 1 semana que completei 22 anos de existência neste planeta chamado São Paulo e eu percebo que a cada aniversário, menos amigos se "lembram", ou fazem o mínimo esforço de mandar uma mensagem que for. Eu lembro que há alguns anos atrás, Janeiro era o meu mês favorito porque sempre amei o "momento aniversário". Na minha memória, sempre foi repleto de grandes comemorações, mesmo que de forma simples, era um dia que me trazia uma certa alegria. Bom.. de uns anos pra cá, quando aprendi que os boletos que vinham no meu nome tinham também um grande peso simbólico, os Janeiros nunca mais foram os mesmos. A começar pelo fato de que::::: Eu sou uma ADULTA; agora. Ou seja, meus pais não me poupam da situação da família. E um dos deveres do bom adulto, que você assina no EXATO; momento em que começa a gerar sua própria renda, é COMPREENDER e por vezes aceitar que você não pode mudar as coisas só porque.... não concorda do jeito que ela se encaminha. Sempre sonhei que meu aniversário de 22 eu pudesse fazer aquele festão, chamar várias pessoas, ser o centro das atenções, ser paparicada, dançar todas as músicas que quisesse, tomar bons drinks e.. tirar foto com duas bexigas de número 2. Não me levem a mal, são sonhos enrustidos que guardo desde os meus 15 anos. Claro que com 15 anos, EU na minha DOCE inocência acreditava que a nami de 22 seria uma mulher bem sucedida, segura, com grana pra realizar pequenos desejos pra si mesma, como esse. Sabe, a parte boa de ser adulto.
A realidade é tão o inverso disso que as vezes fico me perguntando aonde que eu errei nessa joça. Nesse breve intervalo dos 18 aos 22 tudo mudou de uma forma tão brutal, e uma delas foi perceber o quanto eu estou sozinha nesse mundo. Os bons e velhos que acabam mandando um "felicidades e te amo" sempre estão por aí, nos corres e lutas diárias, o que impede que exista uma rotina de encontros, como eu gostaria. E eu COMPREENDO; (como uma boa adulta).
A real é que eu só fiz merda desde que entrei pra faculdade em 2016. No começo era tão recatada que joguei no lixo uma oportunidade de fazer parte de um bom grupinho, com potencial pra se tornarem "amigos", ou ao menos pessoas que me proporcionassem um círculo social ativo. Nos semestres seguintes, fiquei pulando de grupo em grupo e quando finalmente me encaixei em um deles, tivemos que nos separar por força maior. Nesse daí eu realmente achei que fosse me enturmar e "fazer parte". Nos últimos semestres, foi só uma série de traumas que me fizeram querer concluir esse curso o mais rápido possível só pra pegar meu diploma e conseguir ganhar mais que um salário de estagiária.
Nunca me senti tão sozinha. Quando eu digo "sozinha" quero dizer, sem amigos/colegas/pessoas que te convidam pra ir na casa/pessoas que te convidam pra ir viajar/pessoas que criam vínculos sociais.
Pensando bem, eu acho que mereço me sentir assim. Segundo minha mãe, meu jeito de ser tende a afastar as pessoas. Suponho que ela está certa, considerando no ponto que cheguei.
Ultimamente só tenho vontade de mandar tudo pra puta que pariu. As vezes queria ter vícios pra ocupar um pouco minha mente nesse tempo em que estou procurando emprego e fico em casa quase que o dia todo. Mas a história da minha vida profissional vou deixar pra outro post.
Marcadores: adultlife, aniversario, depre, reclamando
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